25 DE MARçO DE 2023
Muito falamos sobre a Doença Renal Crônica, mas você sabe quem pode ser considerado portador dessa condição? Para respondermos a essa pergunta, precisamos avaliar: 1) O exame de imagem renal; 2)Análise de exames de sangue; 3)Avaliação urinária. A imagem dos rins é feita inicialmente através da ultrassonografia, a qual serve para identificar o tamanho do rim, a espessura renal, presença de cistos, cálculos e alterações na bexiga ou ureteres. Serve também para avaliar a presença dos dois rins e se há diferença de tamanho ou formato entre eles. Com o exame de sangue, podemos avaliar a creatinina, ureia, alterações nos eletrólitos do organismo (sódio, potássio, fósforo, cálcio e magnésio)e calcular a Taxa de Filtração dos Rins, para verificarmos o grau de disfunção renal e classificarmos o paciente. Por fim, o exame de urina avalia a presença de sangue, perda de proteínas, presença de bactérias. Nesse quesito, a perda de proteínas na urina é um importante marcador do prognóstico renal a longo prazo, ou seja, nos dá um termômetro do que esperar em termos de disfunção renal ao longo dos anos. Quanto maior a perda de proteína urinária, mais rapidamente ocorre a perda da taxa de filtração renal, com evolução acelerada para a necessidade de métodos de substituição renal, como diálise. Se um ou mais desses parâmetros encontra-se alterado por um período superior a 3 meses, normalmente estamos diante de um paciente com Doença Renal Crônica. Dessa forma, o papel do Nefrologista é avaliar todos esses alterações atuando no diagnóstico e tratamento direcionado das diversas causas de alteração renal.Fique ligado